quinta-feira, 28 de maio de 2020

Início da Era Napoleônica


Napoleão Bonaparte


Era Napoleônica ocorreu de 1799 a 1815. Inicia-se com o “Golpe do 18 de Brumário” e termina com a derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo.
Napoleão chega ao poder apoiado pela burguesia e pelo exército, pois o seu governo seria a garantia da continuação dos ideais da Revolução Francesa.

Antecedentes da Era Napoleônica

Bonaparte ganhou prestígio entre o exército e a população francesa devido suas vitórias militares
Após a morte do rei Luís XVI (1754-1793), as nações europeias temem que os ideais revolucionários se espalhassem.
Para contê-los é formada em 1793 a Primeira Coligação, integrada por Áustria, Prússia, Holanda, Espanha e Inglaterra contra a França.
Em meio à guerra, os jacobinos prendem os líderes girondinos, promulgam a nova Constituição de 1793 e iniciam o período conhecido como Terror, com a suspensão dos direitos individuais e execuções sumárias.
Por isso, a situação na França ainda assustava os líderes europeus, que decidem formar a em 1798 a Segunda Coligação antifrancesa, formada pela Grã-Bretanha, Áustria e Rússia. É neste contexto que Napoleão Bonaparte é visto como solução pelos vários setores da burguesia.
Fases da Era Napoleônica
Para fins de estudo podemos dividir a Era Napoleônica nas seguintes fases:
·         Consulado (1799-1804)
·         Império Napoleônico (1804-1815)
·         Governo dos Cem Dias (20/03/1815 a 08/07/1815)

Golpe do 18 de Brumário e Consulado
O Golpe do 18 de Brumário de 1799 foi planejado pelo abade Sieyès (1748-1836) e por Napoleão Bonaparte.
Napoleão depôs o Diretório usando uma coluna de granadeiros e implantou o regime do Consulado. Assim, três cônsules concentraram o poder: Bonaparte, Sieyès e Ducos.
O trio coordenou a elaboração de uma nova Constituição que estabelecia Napoleão como primeiro-cônsul pelo prazo de dez anos. A Carta Magna ainda lhe concedia poderes de ditador.
O regime ditatorial foi usado para defender a França dos inimigos externos. Desta maneira, os bancos franceses abriram uma série de empréstimos para apoiar a guerras que foram travadas.
É criada a Sociedade Nacional de Fomento à Indústria, que auxiliou o impulso ao desenvolvimento industrial.
Concordata com o Vaticano
Um dos atos mais importantes de Napoleão como Cônsul foi retomar o diálogo com a Igreja Católica, rompido durante a revolução.
Após várias semanas de negociação, a França assina com o Vaticano uma Concordata, em 1801.
Neste tratado, a Igreja renunciava a reivindicar as propriedades eclesiásticas que haviam sido confiscadas pelos revolucionários. Por outro lado, o governo teria o poder de nomear bispos e o clero seria pago pelo Estado.


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