Em 1904, os russos entraram em guerra contra o Japão devido à disputa por territórios na China. Com exércitos despreparados e uma frota ultrapassada a Rússia foi rapidamente derrotada perdendo terrotórios e influência na área banhada pelo oceano Pacífico no Oriente.
A derrota agravou ainda mais as dificuldades econômicas do império russo. Uma série de revoltas e greves se espalhou pelo país. Nessa época surgiram os primeiros sovietes (conselhos políticos de operários e soldados que se reuniam nas fábricas e guarnições militares).
Diante do clima de revolta o Gzar Nicolau II anunciava o fim do absolutismo e prometia melhoria de vida para os trabalhadores. Seu governo indicava que faria reformas, como a convocação de eleições para a Duma (Parlamento), que se encarregaria da elaboração de uma constituição para a Rússia.
Os políticos reformistas, que representavam os industriais e os proprietários de terra, ficaram satisfeitos com essas promessas. Assim os reformistas pretendiam manter a ordem gzarista e temiam o caráter socialista da crescente revolta dos trabalhadores que ameaçava a propriedade privada ao anunciar a distribuição de riqueza de forma igualitária.
O apoio dos reformistas, a repressão aos revolucionários pelas tropas que haviam retornado da guerra contra o Japão e o isolamentos dos bolcheviques foram fatores que ocasionaram a derrota da revolução.
Na época Lenin afirmou que a derrota serivira para a reavaliação de erros e fraquezas e a preparação para superá-los.
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