sábado, 14 de abril de 2012

Primeira Guerra Mundial: começam os conflitos.


O estopim da guerra foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em 28 de junho de 1814 em Sarayevo. Essa cidade era capital da Bósnia e da Herzegovina, territórios anexados pelo Império Austro-Húngaro em 1878, contra as pretensões pan-eslavistas. O Assassino foi Gavrilo Princip, membro da oraganização Unidade ou Morte, apoiada pelo governo sérvio e ligada ao governo russo. Com isso os austro-húngaros declararam guerra a Sérvia, o que colocou em funcionamento o sistema de alianças.
No início dos conflitos, em agosto de 1914, parte dos habitantes da Europa viveram um verdadeiro fascínio pela guerra, pela primeira vez aeronaves, tanques e submarinos foram usados como aparelhos de guerra.
A primeira fase do conflito (1914-1915) foi marcada pela grande movimentação. Depois de uma rápida ofensiva dos alemães aos territórios da França e da Bélgica, os franceses montaram uma contra ofensiva e barraram o avanço de seus inimigos sobre Paris, na batalha do Marne. A partir daí manteve-se o equilíbrio na frente ocidental.
Na segunda fase (1915-1917) na frente ocidental surge a guerra de trincheiras onde cada lado procurou manter posições. As movimentações ocorreram na frente oriental, onde os alemães ocuparam a Polônia, forçando o exército russo a voltar para o seu território.
Na terceira fase (1917-1918) surgem os reforços vindos de nações fora da Europa. Além dos soldados enviados do mundo colonial, a Alemanha afundou navios de nações que não estavam envolvida no conflito alegando que se tratavam de suprimentos para os inimigos da Tríplice Aliança (inclusive o navio brasileiro Panamá). Nessa fase destacam-se a entrada dos EUA (06 de abril de 1917) e a saída da Rússia em 03 de março de 1918.


Um dos poucos saldos positivos foi a valorização das mulheres que em países como a França, Inglaterra e Itália, sustentaram o esforço de guerra na ausência dos homens.

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