sábado, 26 de novembro de 2011

DEDICAÇÃO QUE FAZ HISTÓRIA: conheça melhor a nossa diretora.


De origem humilde e com uma formação acadêmica exemplar, a professora Lacêni Rodrigues Frazão é formada em Pedagogia com Administração Escolar, pós-graduada em Supervião Escolar e Educação Fiscal, e é Mestranda em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Há 29 anos no Serviço Público atuando na área de educação, desempenha há 12 anos a função de diretora do Colégio Estadual Duque Costa, tendo como principal marca da sua gestão a maior mudança estrutural pela qual essa unidade escolar passou, onde é possível dizer que o colégio saiu das cinzas para se tornar um referencial de estética, limpeza e modernização no município de São João de Meriti. Sendo, inclusive, avaliado recentemente pela coordenadoria da secretaria de educação do Estado recebendo o conceito "B".

Ao se definir em uma frase a que melhor lhe cabe é: "nasci para servir".

Para a nossa diretora o educador é o profissional que tem o futuro nas mãos. O aluno ideal é aquele que é reflexivo, consciente e desejoso de aprender e colocar o seu aprendizado em prática. Seu sonho como educadora é o de ver o Brasil alfabetizado em sua totalidade, com o cidadão consciente do seu papel político e uma educação com um educador valorizado.

Ao pensar na nossa escola, a professora Laceni não tem dúvida em afirmar que o nosso principal objetivo, como instituição de ensino, é sermos um instrumento de educação e extensão de cidadania.

Na sua opinião há muitas dificuldades a serem superadas como a questão social, a falta de consciência acerca do lugar de cada ator no ambiente educacional, o baixo número de funcionários e a dificuldade em criarmos uma mentalidade voltada para a melhoria e o crescimento. Mas isso não a impede de assumir como missão a tarefa de transformar ainda mais o interior da nossa escola através do despertamento e conscientização de todos os que nela atuam.

Ao ser questionada sobre o seu maior desejo como diretora, a resposta é clara e direta: "fazermos o melhor pelo nosso aluno".

A Constituição da Mandioca


No ano seguinte a proclamação da Independência, reuniu-se os representantes das províncias (como passaram a ser chamadas as antigas capitanias) para elaborar a primeira Constituição brasileira.

A maioria dos deputados da Assembléia Constituinte de 1823 defendia os interesses dos grandes proprietários rurais, que haviam influenciado no processo de independência do Brasil.

Em setembro de 1823 os deputados concluíram um projeto de constituição. Esse projeto era contra comerciantes e militares que ainda desejavam a recolonização do Brasil. Por isso probia estrangeiro de ocupar cargos públicos como deputados e senadores.

Outra característica era a preocupação em reduzir os poderes do imperador e aumentar os poderes do legislativo. O projeto, por exemplo, estabelecia que o imperador não podia dissolver o parlamento e que as forças armadas obedeceriam ao legislativo e não ao imperador.

O projeto de constituição tinha a intenção de limitar a participação política somente à elite, por isso concedia direito de participação política apenas aos grandes proprietários rurais do sexo masculino, pois para ser eleitor, o homem precisava ter renda mínima equivalente ao valor da produção de 150 alqueires de farinha de mandioca. Para ser eleito a renda precisava ser ainda maior. Daí o projeto ficar conhecido como "Constituição da Mandioca".

Pedro I recusou esse projeto, pois ele diminuía seus poderes. Com o apoio de tropas militares, pôs fim a Assembléia constituinte em 12 de novembro de 1823. Os deputados que reagiram ao ato de força do imperador foram presos e expulsos do país.

A Proclamação da Independência


Em agosto de 1820, comerciantes, juristas e militares da cidade do Porto lideraram o movimento que ficou conhecido como Revolução do Porto ou Revolução Liberal. Os objetivos do movimento eram por fim ao absolutismo com a instituição de uma Constituição que limitaria os poderes do rei, a saída de oficiais ingleses que controlavam o exército de Portugal, a volta da corte para Portugal e o fim da abertura dos portos e dos privilégios comerciais ingleses.

Com a vitória dos revolucionários e a instituição da constituição D. João VI foi obrigado a retornar a Portugal com toda a corte em 26 de abril de 1821. Pedro, herdeiro do trono, permaneceu no Brasil como príncipe regente.

As cortes de Lisboa (assembléia que decidia as questões políticas em Portugal) desejava o retorno do Brasil a sua condição de colônia e o restabelecimento do pacto colonial, com isso começaram a limitar a autonomia administrativa do Brasil e a exigir o retorno também de D. Pedro a Portugal.

As elites no Brasil (comerciantes e proprietários de terra) logo perceberam as intenções das cortes portuguesas e o quanto elas seríam prejudiciais aos seus negócios. Assim organizaram-se em torno de D. Pedro para resistir e desobedecer às ordens vindas de Portugal. Surgia assim o partido brasileiro, grupo formado por políticos como José Bonifácio, Cipriano Barata e Gonçalves Ledo, contrários à recolonização do Brasil.

O partido braileiro recolheram milhares de assinaturas pedindo a D. Pedro que não retornasse a Portugal. O que resultou no dia do "Fico" em 09 de janeiro de 1822. Em maio do mesmo ano o príncipe assinou um decreto pelo qual as ordens vindas das Cortes de Lisboa só seríam cumpridas se ele autorizasse.

O confronto chegou ao rompimento político com Portugal, decidido por D. Pedro e os que o apoiavam. Com a proclamação da Independência em 07 de setembro de 1822.
D. Pedro foi aclamado imperador do Brasil e coroado com o título de D. Pedro I, em 1º de dezembro de 1822.

A Família Real Portuguesa No Brasil


Diante da negação de Portugal em acatar o bloqueio continental ordenado por Napoleão à Inglaterra, que era o maior parceiro comercial dos portugueses, Portugal foi invadido pelas tropas francesas. Sem condição de resistência a corte portuguesa foi transferida para o Brasil, sua principal colônia, com o apoio dos ingleses.

Aproveitando-se da situação a Inglaterra se favoreceu com a abertura comercial e o fim do pacto colonial na colônia portuguesa. Em 28 de janeiro de 1808, seis dias após o desembarque na Bahia, o príncipe regente, que governava no lugar de sua mãe a rainha Maria I (a louca), D. João, decretou a abertura dos portos às nações amigas. E em 1810 as autoridades portuguesas passaram a cobrar taxas mais baixas aos produtos ingleses exportados para o Brasil.

Depois de breve período na Bahia a corte portuguesa se instalou no Rio de Janeiro, apropriando-se dos melhores imóveis (PR - ponha-se na rua) e estabelecendo os órgãos administrativos de governo. E ainda em 1808 foi autorizada a instalação de fábricas no Brasil.

Várias instituições de ensino e cultura foram criadas no Brasil pela corte portuguesa. A Academia Militar, o hospital militar, duas escolas de medicina. O jardim Botânico, a Biblioteca Real (origem da biblioteca nacional do Rio de Janeiro), a Academia de Belas Artes. E em 1816 D. João trouxa para o Brasil a missão artística francesa, composta de artistas como Jeam-Baptiste Debret, Adrien Taunay e Grandjean de Montigny. Nomes que produziram telas e representaram a vida daqueles dias.

Em dezembro de 1815 o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal, com isso equiparava-se à Metrópole. A elevação do Brasil foi uma forma de legitimar o governo do império portugues fora de sua sede e manter a dinastia de bragança no trono.

Em fevereiro de 1818, com a morte da rainha Maria, D. João é coroado rei, no Rio de Janeiro, com o título de D. João VI.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Reforma Ortográfica





O que muda

O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial. Ele entrou em vigor em janeiro de 2009.

Nós brasileiros temos até 31 de dezembro de 2012 para nos adequarmos às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia anterior como a nova são aceitas oficialmente. A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo.

As mudanças são poucas em relação ao número de palavras que a língua portuguesa tem, porém são significativas e importantes. Basicamente o que nos atinge mais fortemente no dia a dia é o uso dos acentos e do hífen.

Agora veremos o que mudará em relação à acentuação gráfica.

Regras de Acentuação Gráfica

Tipo de palavra ou sílaba

Quando acentuar

Exemplos (como eram)

Observações
(como ficaram)


Proparoxítonas

sempre

simpática, lúcido, sólido, cômodo

Continua tudo igual ao que era antes da nova ortografia.
Observe:

Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia da região: acadêmico, fenômeno (Brasil) académico, fenómeno (Portugal).


Paroxítonas

Se terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, seguido ou não de S

fácil, táxi, tênis, hífen, próton, álbum(ns), vírus, caráter, látex, bíceps, ímã, órfãs, bênção, órfãos, cárie, árduos, pólen, éden.

Continua tudo igual.
Observe:
1) Terminadas em ENS não levam acento: hifens, polens.
2) Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou sêmen, fémur (Portugal).
3) Não ponha acento nos prefixo paroxítonos que terminam em R nem nos que terminam em I: inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato.


Oxítonas

Se terminadas
em: A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS

vatapá,
igarapé, avô, avós, refém, parabéns

Continua tudo igual.
Observe:
1. terminadas em I, IS, U, US não levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi.
2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: bebê, purê (Brasil); bebé, puré (Portugal).


Monossílabos tônicos (são oxítonas também)

terminados em A, AS, E,
ES, O,OS

vá, pás, pé, mês, pó, pôs

Continua tudo igual.
Atente para os acentos nos verbos com formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc.


Í e Ú em
palavras oxítonas e paroxítonas

Í e Ú levam acento se estiverem sozinhos na sílaba (hiato)

saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Esaú, Luís, Itaú, baús, Piauí

1. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantém: balaústre, egoísmo, baús, jacuís.
2. Não se acentuam i e u se depois vier 'nh': rainha, tainha, moinho.
3. Esta regra é nova: nas paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, maoista, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio).
4. Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú
.



Ditongos abertos em palavras paroxítonas

EI, OI,

idéia, colméia, bóia

Esta regra desapareceu (para palavras paroxítonas). Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia.
Observe: há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.


Ditongos abertos em palavras oxítonas

ÉIS, ÉU(S), ÓI(S)

papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer)

Continua tudo igual (mas, cuidado: somente para palavras oxítonas com uma ou mais sílabas).


Verbos arguir e redarguir (agora sem trema)

arguir e redarguir usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo.


Esta regra desapareceu.
Os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas):
eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gúi), mas não acentue.


Verbos terminados em guar, quar e quir

aguar
enxaguar, averiguar, apaziguar, delinquir, obliquar usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo.


Esta regra sofreu alteração. Observe:.
Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando a ou i tônicos, aí acentuamos estas vogais: eu águo, eles águam e enxáguam a roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico).
tu apazíguas as brigas; apazíguem os grevistas.
Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado: Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não acentue) o caso; eu aguo a planta (diga a-gú-o, mas não acentue).


ôo, ee

vôo, zôo, enjôo, vêem


Esta regra desapareceu.
Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo.


Verbos ter e vir

na terceira pessoa do plural do presente do indicativo

eles têm,
eles vêm

Continua tudo igual.
Ele vem aqui; eles vêm aqui.
Eles têm sede; ela tem sede.


Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir)

na terceira pessoa do singular leva acento agudo;
na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexo

ele obtém, detém, mantém;
eles obtêm, detêm, mantêm

Continua tudo igual.


Acento diferencial



Esta regra desapareceu, exceto para os verbos:
PODER (diferença entre passado e presente.
Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje.
PÔR (diferença com a preposição por):
Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos;
TER e VIR e seus compostos (ver acima).
Observe:
1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR:
Para-raios, para-choque.
2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.


Trema (O trema não é acento gráfico.)
Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico.
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano


sábado, 22 de outubro de 2011

Inconfidência Mineira


A extração de ouro na segunda metade do século XVIII caiu muito em comparação a primeira metade do mesmo século. No entanto a coroa portuguesa, querendo manter a sua margem de lucro, não reconhecia que o ouro diminuiu, ao contrário afirmava que o contrabando é que havia aumentado. Manteve assim seus pesados impostos.
A tensão aumentou quando o Visconde de Barbacena, governador das Minas Gerais, anunciou que haveria uma nova derrama, cobrança de impostos atrasados.
Os colonos começaram a se reunir e planejar um movimento contra as autoridades portuguesas e a derrama. Esse movimento ficou conhecido como Conjuração ou Inconfidência Mineira.
Parte dos líderes do movimento se ionspirava nos ideais do iluminismo, assim como nas idéias que inspiraram a Independência dos Estados Unidos (1776).
O movimento foi denunciado pelo coronel Joaquim Sivérios dos Reis em troca de perdão de suas dívidas à Fazenda Real. Vários integrantes do movimento foram julgados. Onze receberam a pena de morte, mas a rainha Maria I mudou a sentença para degredo perpétudo nas colônias de Portugal na África. Apenas Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, teve a pena de morte mantida, sendo executado no dia 21 de abril de 1792, quase três anos depois do ínicio da Conjuração Mineira.
Ao longo do tempo, várias foram as interpretações dadas a Inconfidência. Durante o movimento e sua repressão foi considerado uma traição à coroa portuguesa. No Brasil independente a figura de Tiradentes incomodava os monarcas, descendentes das autoridades que o condenaram à morte. E no Brasil repúblicano o movimento foi considerado como o primeiro a lutar pela Independência e Tiradentes passou a ser reconhecido como herói.

Prof. Vitório

sábado, 15 de outubro de 2011

Mercantilismo


O termo mercantilismo refere-se às idéias e práticas econômicas assumidas pelos Estados europeus na Idade Moderna, isto é, entre a metade do século XV e fim do século XVIII. Tais idéias representavam a vitória do reis e burguesia sobre os demais nobres que se baseavam no feudalismo. Com morarquias fortes os Estados modernos passaram a ter uma máquina administrativa grande e custosa, composta de exércitos profissionais, fiscais, administradores etc.

Práticas Mercantilistas

Metalismo - A riqueza de um Estado era medida pela quantidade de metais preciosos que ele possuía (ouro e prata). Daí, um dos objetivos fundamentais dos Estados era acumular tais metais.

Balança Comercial favorável - O objetivo era vender mais e comprar menos. De preferência vender mais produtos manufaturados e comprar apenas matérias-primas.

Intervenção Estatal - O Estado agia de diversas formas, controlando os preços, estimulando as manufaturas e definindo as taxas alfandegárias a fim de proteger o seu mercado.

Prof. Vitório

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Independência da América Espanhola

A Independência da América Espanhola é uma sucessão de eventos que se desenrolam entre o final do século XVIII e início do século XIX.
Através de uma conjugação de fatores que envolvem: a exploração espanhola através do pacto colonial; a influência dos ideais iluministas; e a participação da Inglaterra. O movimento emancipacionista ganha força.
O pacto colonial impedia as colônias americanas de comercializarem com qualquer outro país que não fosse a sua metrópole, no caso a Espanha. Que como intermediária diante do cenário internacional tinha a maior parte dos lucros.
Os ideais iluministas foram interpretados livremente e ao gosto das elites coloniais.
À Inglaterra, como país industrializado, interessava a quebra do monopólio espanhol para a obtenção de novos mercados para os seus produtos.
A estrutura colonial era composta por chapetones (espanhóis de nascimento a quem pertenciam os postos administrativos e políticos das colônias), crioulos (filhos de espanhóis nascidos na América, a quem pertenciam as terras, escravos, e eram também os grandes comerciantes) e a camada popular (composta por indígenas, mestiços, escravos e camponeses).
Os crioulos passam a desejar a independência por almejarem maior lucratividade com o livre comércio e participação política e a camada popular acredita que com a independência haveria igualdade, distribuição de riqueza e liberdade.
Sendo a perspectiva diferente entre a elite crioula e as camadas populares, já que, a primeira queria a independência, mas a manutenção da ordem social e seus privilégios de elite. E as camadas populares mudanças sociais. Nas colônias onde havia uma elite crioula forte e grande participação da população, os movimentos de independência demoraram mais, já que, as elites precisavam limitar a participação popular. No contrário, colônias com a população mais dispersa, os crioulos começaram mais cedo a luta pela independência.
Os principais líderes libertadores no México foram Hidalgo e Morelos. Na América do Sul: José San Martín (1778-1850); Bernardo O'Higgins (1778-1842); Francisco Miranda (1750-1816) e Simón Bolivar (1783-1830).
Apesar de termos um território contínuo, com práticas culturais muito semelhantes e, inclusive, um mesmo idioma, as colônias após emancipadas não formaram um único país, mas vários. Tendo como principal motivo a manutenção do controle regional das elites.
Nenhuma das nações européias colaborou com os movimentos de libertação na América, com excessão da Inglaterra. Ao contrário os países da Santa Aliança chegaram a esboçar a intenção de intervir a favor da Espanha.
Desde o início do século XIX os EUA deixaram clara a sua intenção de manter o continente sobre a sua influência, chegando o presidente James Monroe, em 1823, anunciar a mensagem que ficou conhecida como a Doutrina Monroe: "A América para os americanos".

Professor Vitório