quinta-feira, 18 de junho de 2020

Império Asteca


Astecas. Características dos astecas - Brasil Escola

O povo asteca foi uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que se desenvolveu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México. Era um povo guerreiro. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. A sociedade asteca era hierarquizada e rigidamente dividida. Era comandada por um imperador, chefe do exército. Desenvolveram muito as técnicas agrícolas e construíram obras de drenagem. O artesanato deste povo era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. Ficaram conhecidos como um povo guerreiro.
A sociedade era hierarquizada e rigorosamente dividida. Era liderada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais inferior da sociedade era coagida a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas como canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides, entre outros.
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por quase 500 cidades e estas pagavam altos impostos para o imperador. O império asteca começou a ser arrasado em 1519 a partir das invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e se apropriaram de grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.
Eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria de funcionar.
No seu panteão havia centenas de deuses. Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. Observações astronômicas estudo dos calendários fazia parte do conhecimento dos sacerdotes. O deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada. Os sacerdotes eram um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais. 
Possuíam um amplo conhecimento de práticas medicinais. As explicações do efeito de plantas medicinais são pouco conhecidos contudo o sistema de intervenções terapêuticas através de plantas medicinais, dietas, ritos são evidentes. A doutrina médica tradicional por sua vez, também não é bem conhecida.
Os astecas existiram como povo e império com poder centralizado até o ano de 1521. A ruína dos astecas iniciou-se com a chegada dos espanhóis na região, em 1519. Os espanhóis eram liderados por Hernán Cortés e encontraram o Império Asteca, à época governado por Montezuma II, bastante enfraquecido por rebeliões que aconteciam.
Os espanhóis organizaram um grande exército a partir da aliança com outros povos, como os tlaxcaltecas, e atacaram a cidade de Tenochtitlán, conquistando-a em 1521. Com a conquista dos astecas, os espanhóis foram gradativamente conquistando outros povos da região e implantando as bases de sua colonização.

O Império Napoleônico


Império Napoleônico

O reinício das guerras em 1803 propiciou a proclamação do Império. O perigo nacional foi aproveitado por Napoleão, que se fez imperador hereditário. Nova Constituição surgiu para a legalizar o fato (1804). Outro plebiscito confirmou a instituição do Império.

Uma nova corte foi formada: a família imperial, os grandes dignitários, marechais da França, grandes oficiais da Coroa. A etiqueta era minuciosa, como no Antigo Regime.

Em 1804 o poder imperial era absoluto. Foi sagrado religiosamente pelo papa em Paris. Criou-se uma nobreza imperial com os títulos tradicionais. A hierarquia de títulos correspondia à hierarquia de funções.

O Código Civil foi seguido pelos Códigos Comercial e Penal. A economia da França foi impulsionada.

Os camponeses proprietários produziam mais nos seus campos que outrora. Essa prosperidade explica seu apoio ao regime. Igualmente, a indústria foi estimulada.

Numerosos trabalhos, iniciados pelo Consulado, foram completados: abertura de canais, reconstrução dos portos, construção de estradas, embelezamento de grandes cidades.

Havia também várias insatisfações internas, o aumento dos impostos e a perda cada vez maior de jovens franceses nas guerras, desagradavam a sociedade francesa.

O reinício das guerras em 1803 implicou uma luta contra a Inglaterra, Rússia e Áustria, unidas na Terceira Coalizão (1805). Os ingleses venceram no mar, em Trafalgar, mas os austro-russos foram derrotados em terra (Austerlitz). A Áustria foi expulsa da Itália. Na Alemanha foi criada a Confederação do Reno, que substituía o Santo Império, sob a tutela francesa. A Itália foi totalmente submetida ao poder de Napoleão.

Em 1806, formou-se a Quarta Coalizão, tendo a Prússia sido batida em Lena e a Rússia em Friedland. Pela Paz de Tilsit, a Prússia foi desmembrada e o czar tomou-se aliado de Napoleão.

Contra a Inglaterra foi decretado o Bloqueio Continental, tentativa de enfraquecer a economia inglesa, obrigando todos os países europeus a fecharem seus portos ao comércio inglês. O início da conquista da Península Ibérica (Portugal e Espanha) abriu novos campos de conflito. Em 1809 os austríacos retomaram as armas, mas, vencidos em Wagram, sofreram novo desmembramento.

O poder napoleônico encontrava-se no seu apogeu. Toda a Europa Ocidental lhe foi submetida; o exército era bem organizado, numeroso, quase imbatível.

Uma ameaça séria se apresentava. A intervenção francesa provocou o surgimento de rebeldias nacionalistas, principalmente na Prússia.

A aliança entre franceses e russos foi rompida em 1812, porque os russos não puderam manter por mais tempo o bloqueio ao comércio inglês, muito importante para a Rússia. Napoleão invadiu este país, venceu a Batalha de Moscou, mas o inverno obrigou-o a uma retirada desastrosa.

A Prússia e a Áustria se uniram à Rússia, vencendo Napoleão em Leipzig (1813) e invadindo a França no ano seguinte. Paris foi tomada pelos aliados, que restabeleceram a Monarquia deposta em 1792: Luís XVIII foi levado ao trono.

Napoleão, feito prisioneiro, foi transferido para a Ilha de Elba, de onde fugiu um ano depois (março de 1815), retomando o poder, com o governo dos Cem dias. Reorganizando suas forças, chocou-se com a última coligação em Waterloo, na Bélgica, onde foi vencido e aprisionado pelos ingleses, que o exilaram na Ilha de Santa Helena, onde veio a falecer.

Luís XVIII foi restaurado pela segunda vez, O Império estava findo. O Congresso de Viena (1814-1815) reorganizou o mapa político da Europa, conturbado por Napoleão. O equilíbrio foi estabelecido entre as grandes potências europeias: Áustria, Prússia, Rússia, Inglaterra. E a Inglaterra adquiria a supremacia marítima e colonial.

Para preservar a paz na Europa, surgiu a Santa Aliança, liga dos Estados europeus que visava evitar outro incidente idêntico à Revolução Francesa e seu produto final: Napoleão. E manter o Antigo Regime nos Estados europeus.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

A Civilização Maia


Ruínas da cidade maia de Tikal, localizadas na atual Guatemala.
A Civilização Maia desenvolveu-se na região da Mesoamérica e teve seu auge entre 250 d.C. e 900 d.C., iniciando sua decadência após esse período.
Os maias formavam uma civilização que foi desenvolvida na região conhecida como Mesoamérica e que ficava localizada na América Central, em sua maior parte, e América do Norte, apenas em parte do território em que hoje está localizado o México.
A civilização maia teve seus principais centros localizados na Guatemala e no México, mas vestígios dessa civilização também foram encontrados em El Salvador, Belize, Honduras etc. São conhecidos por serem uma civilização pré-colombiana e também uma civilização mesoamericana.
A primeira informação de relevância sobre a religião maia é que eles acreditavam em mais de um deus, portanto, eram politeístas. Eles, assim como outros povos mesoamericanos, consideravam que os seus deuses habitavam em um local chamado Tamoanchan, um paraíso mitológico.
Esse povo acreditava que os acontecimentos do mundo natural eram regidos por forças espirituais e pelo poder dos ancestrais. Além disso, pensava-se que os locais da natureza eram locais sagrados. As cavernas, por exemplo, eram enxergadas como portas para o mundo sobrenatural e eram lugares nos quais uma série de rituais eram realizados.
Dentro da religião maia, julgava-se que os sacrifícios humanos eram importantes para garantir que os deuses estivessem satisfeitos e garantissem o funcionamento do universo. Esse povo costumava sacrificar prisioneiros de guerra e pessoas que entregavam-se voluntariamente ao sacrifício. O arqueólogo Nicholas J. Saunders afirma que os governantes dessa sociedade organizavam milícias com o propósito único de aprisionar grandes guerreiros de cidades vizinhas para sacrificá-los.
Os sacrifícios aconteciam em rituais bastante violentos e as formas mais comuns de sacrifícios eram a decapitação e a retirada do coração enquanto a pessoa estivesse viva. As cerimônias religiosas dos maias também eram marcadas pelo consumo de substâncias alucinógenas. Uma das bebidas alucinógenas era o balche, composta por bebida alcoólica feita de mel, cascas de árvore e cogumelos alucinógenos. Os rituais de transe, por sua vez, eram restritos à elite da sociedade.
Alguns dos deuses maias que podem ser citados são Itzamná, o deus criador do Universo; Ix Chel, a senhora do arco-íris; Kinich Ahau deus Sol, entre outros. Muitos outros deuses Hunab Ku e Chac eram entendidos como outras manifestações de Itzamná.

Sociedade e cultura
Os maias possuíam uma sociedade hierarquizada, isto é, dividida em grupos sociais muito bem definidos, cada qual com funções distintas. O grupo mais numeroso da sociedade era dos camponeses, os responsáveis pela agricultura e pelo abastecimento de sua cidade. A elite era a responsável pela administração das cidades-estado e pelas funções religiosas. A autoridade máxima e topo da pirâmide social maia era o rei de cada cidade, chamado de ajaw.
Os maias enxergavam o mundo como um local que funcionava de maneira cíclica, isto é, em ciclos de fases que iriam repetir para sempre. Dentro dessa visão, possuíam um sistema duplo de calendário em que um era composto por 365 dias (chamado Haab) e outro era composto por 260 (era chamado de Tzolkin).
Acreditavam que a Terra era plana e que ela possuía quatro direções sagradas, cada qual possuindo uma cor respectiva. Utilizavam de desenhos de animais para representarem suas ideias filosóficas e outras áreas do conhecimento, como a Astronomia.

Política
Os maias nunca formaram um império propriamente dito, como os incas e astecas, porque sua organização política era baseada na ideia de cidades-estado. Ou seja, cada cidade era uma entidade administrativa independente, com autoridades próprias e fronteiras que eram estabelecidas pelos limites da própria cidade. No caso da civilização maia, a sua zona de ocupação é considerada como as regiões que estavam sob a influência maia.
As cidades-estado maias praticavam o comércio entre si, mas os historiadores e arqueólogos também provaram que elas travavam guerras entre si. Essas guerras aconteciam, porque determinadas cidades sempre tentavam impor seu domínio sobre as cidades vizinhas. Ao longo da história maia, algumas cidades conseguiram impor um certo domínio regional. Entre as cidades de destaque podemos mencionar Palenque, Tikal e Calakmul. A cidade de Chichen Itzá é apontada por alguns historiadores como uma cidade de cultura mista de toltecas e maias.
Como já exposto, o rei chamado pelos maias de ajaw, era a autoridade máxima da cidade e era tido pelos súditos como uma manifestação dos deuses. O poder real era transmitido de maneira patrilinear, isto é, seguia a linhagem do pai. Apesar dessa linhagem patrilinear, o trono poderia ser ocupado por uma mulher nas seguintes situações: quando o rei nomeado não tivesse a idade suficiente ou se estivesse lutando na guerra.
Os sacrifícios humanos tinham uma importante função na política maia. As citadas milícias formadas pelo rei para aprisionar guerreiros de cidades vizinhas para sacrificá-los visavam, principalmente, a guerreiros de alto nível e a governantes. Isso porque capturar guerreiros conhecidos de outras cidades traziam grande prestígio para o rei responsável pela captura.

Decadência dos maias
A civilização maia viveu seu auge durante o período entre 250 d.C. e 900 d.C. Após esse período, os historiadores apontam que foi iniciada a decadência que levou ao desaparecimento deles. Esse período de declínio é conhecido como Período Pós-Clássico. Os motivos dessa decadência são estudados ainda pelos historiadores, que apontam atualmente como principais causas: a falta de alimentos resultante da superpopulação e do esgotamento da terra, desastres naturais, doenças, além das guerras.
Durante o enfraquecimento da civilização maia, alguns locais perderam, de maneira drástica, um grande número de habitantes. Essas pessoas mudaram-se para outros locais da Mesoamérica em busca de melhores condições para viver. Com isso, grande parte das cidades maias foram abandonadas e, quando os europeus chegaram à Mesoamérica, encontraram essas cidades total ou parcialmente vazias.


O Consulado


Era Napoleônica

Napoleão depôs o Diretório usando uma coluna de granadeiros e implantou o regime do Consulado. Assim, três cônsules concentraram o poder: Bonaparte, Sieyès e Ducos.

O trio coordenou a elaboração de uma nova Constituição que estabelecia Napoleão como primeiro-cônsul pelo prazo de dez anos. A Carta Magna ainda lhe concedia poderes de ditador. O regime ditatorial foi usado para defender a França dos inimigos externos. Desta maneira, os bancos franceses abriram uma série de empréstimos para apoiar a guerras que foram travadas.

Napoleão Bonaparte é comumente apontado como figura principal na consolidação das conquistas a serem defendidas pelo ideal revolucionário francês. Apesar da grandiosidade de seus feitos, não podemos deixar de levar em conta o fato de que ele se alinhava ao projeto burguês. Contudo, apesar de seu partidarismo, conseguiu agregar ao seu redor o apoio das maiorias no momento em que subjugava os exércitos inimigos e reorganizava o cenário econômico francês. Para alcançar tantos feitos, teria que primeiramente superar os problemas que afligiam a indústria e o comércio, reorganizar o destruído setor de transportes e criar um sistema de serviço público eficiente. Por isso, criou o Banco da França, empresa estatal que deveria dar condições para que a burguesia pudesse empreender negócios e organizar o sistema financeiro nacional. Além disso, criou o franco, nova moeda que daria lugar às assignats, anteriormente criadas durante a revolução. Durante o Consulado, promoveu transformações políticas que concentravam amplos poderes nas mãos do Poder Executivo.

Nos primeiros anos de 1800, criou uma nova constituição aprovada pelo voto de mais de 3 milhões de franceses. Com isso, o Legislativo foi desmembrado em quatro assembleias distintas que primeiramente criava, depois discutia e a aprovava as leis. Por fim, o Senado teria o dever de garantir o devido cumprimento das novas regulamentações. Esse mesmo Senado também tinha a importante tarefa de escolher três cônsules que, durante uma década, deveriam liderar o Poder Executivo. Apesar de sua aparente divisão, o consulado contava com uma figura de importância maior, o primeiro-cônsul, cargo exercido por Napoleão, que dava o direito de nomear os ministros, publicar leis e indicar membros do funcionalismo público e do Poder Judiciário. Dessa forma, percebemos a tendência hegemônica de Bonaparte nessa nova configuração.

Concordata com o Vaticano

Um dos atos mais importantes de Napoleão como Cônsul foi retomar o diálogo com a Igreja Católica, rompido durante a revolução. Após várias semanas de negociação, a França assina com o Vaticano uma Concordata, em 1801. Neste tratado, a Igreja renunciava a reivindicar as propriedades eclesiásticas que haviam sido confiscadas pelos revolucionários. Por outro lado, o governo teria o poder de nomear bispos e o clero seria pago pelo Estado. Decidido a pacificar o cenário interno e externo, o Consulado reatou as relações com a Igreja Católica, que agora teria total liberdade na organização de seus cultos. No entanto, as decisões eclesiásticas e os bens da Igreja permaneciam subjugados ao interesse e aprovação do novo governo.

Externamente, assinou, em 1802, a Paz de Amiens, documento que interrompeu provisoriamente os conflitos com as demais nações europeias. Após conseguir relativa estabilidade, Napoleão criou a mais importante realização política de todo esse período: o Código Civil Napoleônico. Por meio desse conjunto de leis, inspirado em várias diretrizes do Direito Romano, foram assegurados o direito à propriedade, a igualdade dos cidadãos perante a lei, a proibição das greves e sindicatos. A partir do Código Napoleônico, eram garantidos interesses fundamentais básicos da burguesia. Interessado em criar um corpo de funcionários públicos capacitados, Napoleão também teve a preocupação de reformar o ensino, atrelando ao Estado a tarefa de oferecer o ensino público à população. Foram criados os liceus, colégios internos responsáveis pela formação de cidadãos que, posteriormente, fossem capazes de ocupar os altos cargos do Exército e do Estado. Paralelamente, o ensino superior também foi incentivado com a criação de faculdades de Política, Direito e Técnica Naval.

Finalmente, a França parecia abandonar as diversas dificuldades que ameaçavam a efetivação do processo revolucionário burguês. Aproveitando disso, Napoleão, que já havia sido proclamado como cônsul-vitalício, realizou um novo plebiscito junto à população. Dessa vez, a votação iria decidir se o antigo general poderia alçar à posição de imperador. Prestigiado pela decisão de seus governados, Napoleão se auto-coroa, imperador na catedral de Notre-Dame, toma a coroa das mãos do papa e ele mesmo coloca sobre a sua cabeça e depois sobre a de sua esposa, com esse ato estava a anunciar que não reconhecia nenhuma autoridade acima da sua, nem mesmo a do papa.