terça-feira, 11 de agosto de 2020

Colonização da América Inglesa

História para Professores e Alunos: O modelo de colonização da ...
A participação da Inglaterra na expansão marítima dos europeus para novas terras ocorreu posteriormente às empreitadas realizadas por Portugal e Espanha, que desde o século XV haviam se lançado às expedições no oceano Atlântico. Apesar da diferença temporal, a colonização inglesa na América do Norte foi importantíssima para o desenvolvimento econômico da Inglaterra e de suas colônias no norte do continente americano, conhecidas como as Treze Colônias.
A primeira tentativa de ocupação da América do Norte pelos ingleses ocorreu com Walter Raleigh, que organizou três expedições à região no fim do século XVI. Raleigh não conseguiu o sucesso esperado com as expedições, em virtude dos constantes ataques dos povos indígenas que habitavam o local. Mas por volta de 1607, Raleigh conseguiu constituir uma colônia na América do Norte: a Virgínia, nome dado em homenagem à rainha Elisabeth I, que era solteira.
A intensificação do processo colonizador se daria apenas na metade final do século XVII em decorrência das várias situações políticas e econômicas que ocorriam nas ilhas britânicas. Após a vitória sobre a Invencível Armada, esquadra do rei espanhol Felipe II, comerciantes ingleses em conjunto com o Estado passaram a formar companhias de comércio marítimo, destacando-se a Companhia das Índias Orientais, o que intensificou os contatos com as terras americanas.
Outro estímulo da Coroa inglesa foi dado às ações de pirataria nas águas do Atlântico. Um grande impulso a esse comércio foi conseguido com a aprovação, em 1651, dos Atos de Navegação, que estipulavam que poderiam desembarcar nos portos ingleses apenas as mercadorias dos navios britânicos ou da nacionalidade de origem das mercadorias.
Paralelo a essa situação econômica, havia as disputas políticas e as questões sociais na Inglaterra, principalmente em torno das sucessões dinásticas, das perseguições religiosas e do despovoamento dos campos. A perseguição religiosa aos puritanos, os calvinistas ingleses, principalmente depois da criação do anglicanismo com Henrique VIII, levou-os a se deslocarem para a América. O objetivo era criar espaços de vivência onde podiam exercer livremente seus preceitos religiosos.
A primeira expedição de puritanos para a América do Norte ocorreu em 1620, quando o navio Mayflower atracou onde hoje se localiza o estado de Massachusetts. Nessa região, os puritanos criaram o primeiro núcleo de colonização, conhecido como Plymouth.
Além das disputas políticas e religiosas, que em períodos diferentes levaram anglicanos e puritanos à América, houve também a expulsão de grande parte da população camponesa dos campos, principalmente com os Cercamentos. Esse processo de cercamento de terras por grandes proprietários gerou um inchaço populacional urbano, contribuindo para que parte da população emigrasse para a América do Norte.
A religião puritana contribuiu para a colonização inglesa, no sentido de que a religião preconizava que através do trabalho se poderia alcançar a graça e a salvação divina. Os preceitos religiosos serviram para consolidar uma ética do trabalho, contribuindo para a prosperidade dos colonos e também conformando um rígido código de conduta social. Essa situação verificou-se mais na região norte das Treze Colônias, que ficou conhecida como Nova Inglaterra. Faziam parte da Nova Inglaterra as colônias de Massachusetts, Connecticut, Rhode Island e New Hampshire. Com clima temperado, semelhante ao que existia na Inglaterra, desenvolveram-se atividades econômicas ligadas à pesca, à pecuária, a atividades comerciais e à produção manufatureira. Em virtude da maioria de puritanos na região, a intolerância religiosa também marcou a forma de organização social da região.
Ao contrário dessa intolerância religiosa da Nova Inglaterra, as colônias centrais, Nova Iorque, Delaware, Pensilvânia e Nova Jersey mostraram-se mais abertas à vinda de grupos sociais de distintas crenças. Além disso, destacou-se na colonização dessas áreas a presença de holandeses, suecos, escoceses e de outros povos europeus. No aspecto econômico, as colônias centrais aproximavam-se de suas vizinhas do norte, ganhando destaque a formação de um importante centro comercial na cidade da Filadélfia. Essas duas regiões conheceram o desenvolvimento de uma economia autônoma da metrópole, mercantil e manufatureira.
Uma característica distinta das colônias do Sul. Região formada pelas colônias da Virgínia, Maryland, Carolina do Norte e Geórgia, o Sul das Treze Colônias era marcado pela produção agrícola em sistema de plantation: monocultura trabalhada por mão de obra escrava, em grandes propriedades e destinadas à venda no mercado europeu. Existia nessa região uma lógica de povoamento distinta, em face do trabalho escravo e da produção agrícola de tabaco, algodão, arroz e do índigo (anil) para a Europa. 
Apesar das diferenças, o que unia essas colônias, além da origem comum da maioria da população, foi a política de extermínio realizada contra os povos indígenas da região. Apaches, sioux, comanches, cheyennes, iroqueses e esquimós foram exterminados e expulsos de suas terras pelos colonizadores europeus.
Havia ainda a dependência da metrópole inglesa. Porém, essa dependência era muito diferente da verificada nas colônias portuguesas e espanholas. Os embates políticos na metrópole inglesa dificultavam um controle maior sobre as colônias americanas. Porém, a partir do século XVIII, quando o desenvolvimento econômico capitalista e a estabilidade política foram alcançados na Inglaterra, a monarquia parlamentar buscou delinear uma nova política colonial de ampliação da restrição econômica e de aumento da tributação sobre os colonos. Estes seriam os principais motivos para as lutas de independência, que se iniciaram em 1776.

Nazismo

Descoberta lista com 12 mil simpatizantes do nazismo na Argentina ...
O nazismo, também conhecido como Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, foi um movimento político e social que surgiu na Alemanha logo após a Primeira Guerra Mundial e alcançou grande notoriedade nos quadros políticos desse país.
Assumiu o poder em 1933, quando Adolf Hitler tornou-se chanceler da Alemanha. Foi classificado pelos historiadores como um movimento da extrema-direita. A ideologia nazista foi a grande responsável pelo extermínio de seis milhões de judeus durante o Holocausto. Além dos judeus, outras minorias (como ciganos, homossexuais e negros) foram perseguidas e aprisionadas em campos de concentração. A suástica tornou-se o grande símbolo do nazismo.
O nazismo, ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, foi um partido da extrema-direita que surgiu na Alemanha em 1920. Surgiu escorado em ideais nacionalistas e extremistas que eram bastante difundidos na Alemanha desde o século XIX, entre os quais estavam o antissemitismo. O surgimento do nazismo aconteceu logo após a Primeira Guerra Mundial, em um momento em que a Alemanha estava arrasada e humilhada após esse conflito.
A crise econômica e as duras imposições do Tratado de Versalhes fortaleceram o discurso nacionalista e extremista difundido por certas parcelas da sociedade alemã. O nazismo possuía princípios como o antibolchevismo, antiliberalismo, antissemitismo, militarismo, exaltação da guerra, entre outros.
Os nazistas assumiram o poder em 1933, quando Hitler foi nomeado primeiro-ministro da Alemanha. A partir desse momento, Hitler impôs uma série de mudanças no país, recuperando a economia e implantando uma ditadura totalitária que perseguia seus opositores. A Alemanha caminhou para o seu fortalecimento militar e para o expansionismo territorial, e o resultado direto disso foi a guerra, iniciada em 1º de setembro de 1939, quando os alemães invadiram a Polônia. Ao final da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha estava destruída, e o mundo, chocado com o horror do Holocausto, genocídio responsável pela morte de seis milhões de judeus.

Origens do nazismo
As origens do nazismo estão primeiramente relacionadas com ideais extremistas que eram difundidos na sociedade alemã na virada do século XIX para o XX, como o nacionalismo extremado, exaltação da guerra como forma legítima de promover o desenvolvimento da nação, antissemitismo (aversão aos judeus), preconceito racial contra outras minorias, como os eslavos, etc.
A difusão desses ideais estava ligada ao darwinismo social (uma leitura incorreta da teoria da evolução das espécies de Charles Darwin), que defendia a ideia de que existiam povos biologicamente superiores. Dessa ideia nasceu o arianismo, que via o germânico (quem nasceu na Alemanha ou etnicamente descendente de alemães), cunhado como “nórdico” ou “ariano”, como naturalmente superior aos outros povos.
O antissemitismo também foi uma característica forte na Alemanha nesse período, mas não somente na Alemanha como em diferentes partes da Europa também. Vale dizer que o nazismo também foi um fenômeno político que surgiu na Alemanha por causa das grandes mudanças que aconteceram após a derrota germânica na Primeira Guerra Mundial.
Nas questões econômicas, a Alemanha sofreu duramente com o impacto da guerra, sobretudo por causa da pesada indenização que foi cobrada por britânicos, franceses e belgas. Essa indenização foi uma parte do Tratado de Versalhes, que impôs outras sanções duríssimas à Alemanha, como a proibição de ter uma força militar superior a 100 mil homens e a perda de uma série de territórios (dentro do próprio território alemão e até colônias na África). As imposições do Tratado de Versalhes foram vistas como uma grande humilhação e arrastaram a Alemanha para uma crise econômica sem precedentes em sua história, o que abriu caminho para que partidos de extrema-direita ganhassem espaço na sociedade.
A sociedade alemã após a Primeira Guerra Mundial organizou-se em um sistema político liberal que ressaltava os valores de um sistema democrático representativo e que foi dominado pelo Partido Social-Democrata (o maior partido da Alemanha na década de 1920). Esse período da história alemã ficou conhecido como República de Weimar e estendeu-se de 1919 a 1933. Esse período, no entanto, foi extremamente conturbado por causa das consequências da Primeira Guerra Mundial.
A economia alemã entrou em colapso. A moeda do país sofreu desvalorização fortíssima (o historiador Hobsbawm fala que a moeda alemã em 1923 havia sido reduzida ao valor de um milionésimo de milhão do que valia em 1913), e o desemprego alcançou 44% nos anos da Grande Depressão.
Além disso, parte da sociedade sentiu-se traída com uma derrota que era considerada impossível por grande parte da população. Isso gerou um grande ressentimento na sociedade alemã, o qual se aliou a uma forte nostalgia militarista que se espalhou pela Alemanha e propagou violência no país. Nesse contexto de violência, radicalização da política e da sociedade, crise econômica, temor do comunismo soviético e ressentimento pela derrota, o nazismo encontrou espaço para surgir e crescer dentro dos quadros políticos da Alemanha.
O Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (no alemão, Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, ou apenas NSDAP) surgiu oficialmente em 1920 e era herdeiro do Partido dos Trabalhadores Alemães, do qual Adolf Hitler fazia parte. Hitler rapidamente ascendeu nos quadros desse partido e, em julho de 1921, já era líder e chamado de Führer (significa líder). Adolf Hitler nasceu na Áustria em 1889 e, durante a Primeira Guerra Mundial, ingressou no exército do Império Alemão. Com o fim da guerra, Hitler juntou-se a grupos formados por ex-combatentes que defendiam a recuperação da Alemanha para que ela retomasse a prosperidade de outrora (havia uma nostalgia particular com o chamado Primeiro Reich, o Sacro Império Romano-Germânico, e com o Segundo Reich, o Império Alemão fundado por Otto von Bismarck).

Crescimento do nazismo
Ao longo da década de 1920, o nazismo foi ganhando força nos quadros políticos da Alemanha. Os membros do Partido Nazista organizavam-se como tropas militares extremamente disciplinadas e devidamente uniformizadas. Essas tropas tinham como ideia central a obediência cega e absoluta ao chefe do partido. Ao longo da década de 1920, realizaram passeatas como demonstração de força e atacavam adversários políticos. Em 1923, os nazistas organizaram uma tentativa de golpe na Baviera (estado do sul da Alemanha). Essa tentativa de golpe, no entanto, foi fracassada, e muitos dos agitadores foram presos, inclusive Adolf Hitler.
Durante o período em que esteve preso, Hitler escreveu o livro nomeado de Minha Luta (Mein Kampf), que organizou os preceitos básicos da ideologia nazista: antissemitismo, supremacia ariana, nacionalismo extremado, teoria do espaço vital, etc.
O crescimento do Partido Nazista explorou consideravelmente o desespero de grande parte da sociedade alemã com a crise econômica e política. Apesar de se autonomear como um partido que representava os trabalhadores (nesse sentido estamos nos referindo às classes operárias), o nazismo contou com grande apoio das classes médias da Alemanha. A partir de 1930, as classes altas do país aderiram ao partido em larga escala.
O fortalecimento do nazismo na Alemanha tornou Hitler uma figura conhecida da política alemã. Em 1932, foram realizadas eleições presidenciais no país. Hitler recebeu 36,8% dos votos e foi derrotado por Paul von Hindenburg, que contou com 53% dos votos. No entanto, no ano seguinte, Hindenburg, pressionado, viu-se obrigado a nomear Hitler ao cargo de chanceler da Alemanha, marcando o fim da República de Weimar.
Em 1934, Hindenburg faleceu, e Hitler acumulou os títulos de chanceler e presidente da Alemanha. Isso deu maiores poderes a Hitler, que concretizou a implantação de seu regime totalitário. Rapidamente, Hitler expurgou a política alemã e eliminou todas as possíveis ameaças ao seu poder. Nos anos seguintes, além de ter eliminado seus adversários, seja na direita não radical, seja na esquerda, Hitler conseguiu recuperar a economia da Alemanha, iniciou o processo de militarização do país, desafiou os termos do Tratado de Versalhes, formou uma massa de seguidores fanáticos e iniciou o processo de expansão territorial do país. As ações de Hitler levaram a Alemanha para uma nova guerra.

Fascismo

O fascismo é entendido por cientistas políticos e historiadores como a forma radical da expressão do espectro político da direita conservadora.
O fascismo é um conceito que gera muito debate por sua complexidade, já que é um movimento político que se adapta a diferentes circunstâncias e apropria-se de ideais de diferentes ideologias. De toda forma, o fascismo, enquanto movimento político e social, possui uma retórica populista que explora assuntos como a corrupção endêmica da nação, crises na economia ou “declínio dos valores tradicionais e morais” da sociedade. Além disso, defende que mudanças radicais no status quo (expressão em latim para referir-se ao “estado atual das coisas”) devem acontecer. Uma vez que ocupa espaços de poder, o fascismo transforma-se em um regime extremamente autoritário, baseado na exclusão social, portanto, hierárquico e bastante elitista. O termo “fascismo” pode ser usado para referir-se: 1. Ao fascismo surgido na Itália e liderado por Benito Mussolini. 2. Aos regimes que surgiram durante o período entre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda inspirados ideologicamente no fascismo italiano, como foram os casos do salazarismo, em Portugal, do franquismo, na Espanha, do movimento Ustasha, na Croácia etc.
Características do fascismo
O fascismo clássico, forma como o fascismo italiano é conhecido entre os historiadores, possuía algumas características:
1. Implantação de um sistema unipartidário ou monopartidário, no qual apenas o próprio partido fascista tinha direito à atuação no sistema político nacional;
2. Culto ao chefe/líder como forma de colocá-lo como a única pessoa capaz de guiar a nação ao seu destino;
3. Desprezo pelos valores liberais, nos quais estão inclusas as liberdades individuais e a democracia representativa;
4. Desprezo por valores coletivistas, como o socialismo, comunismo e anarquismo;
5. Desejo de expansão imperialista baseada na ideia de domínio de povos mais fracos;
6. Vitimização de determinados grupos da sociedade ou de um povo com o objetivo de iniciar uma perseguição contra aqueles que eram vistos como “inimigos do povo”;
7. Uso da retórica contra os métodos políticos tradicionais afirmando que estes eram incapazes de combater as crises e de levar a nação à prosperidade; 8. Exaltação dos “valores tradicionais” em detrimento de valores considerados “modernos”; 9. Mobilização das massas; 10. Controle total do Estado fascista sobre assuntos relacionados à economia, política e cultura.
O que foi o fascismo italiano?
O fascismo foi um movimento que surgiu na Itália na década de 1910 e alcançou o poder desse país na década de 1920, mais precisamente em 1922. A ascensão do fascismo na Itália está diretamente relacionada com a crise econômica que o país viveu. Além disso, tem relação com a frustração italiana com a Primeira Guerra Mundial e com o temor da expansão do socialismo no país. A expressão “fascismo” foi cunhada pelo italiano Benito Mussolini (1883-1945), que criou, em 1919, uma organização chamada Fasci Italiani di Combattimento. O termo “fasci”, que significa feixe, faz referência ao feixe de hastes de madeira com um machado no centro – símbolo da unidade do poder político na Roma Antiga. Benito Mussolini foi o fundador do Fasci Italiani di Combattimento, grupo que deu origem ao Partido Nacional Fascista. Mussolini, político que iniciou sua carreira em movimentos socialistas, mas que, ao longo da década de 1910, foi alinhando seu discurso a pautas nacionalistas que agradavam e aproximavam-no do conservadorismo italiano. Sua popularização foi decorrente do uso da violência para reprimir grupos socialistas. Mussolini, então, alinhou seu discurso político com o viés nacionalista italiano. Entre 1919 e 1920, o fortalecimento político de movimentos de orientação socialista levou classes conservadoras na Itália a alinharem-se com o fascismo italiano. O fascismo ganhou muita força nas regiões rurais do centro da Itália. Nesse contexto, a partir da organização Fasci Italiani di Combattimento, surgiu o Partido Nacional Fascista. O grande objetivo era tomar o poder da Itália tanto por via eleitoral quanto por meio de atos violentos contra opositores. O uso da violência pelos fascistas, inclusive, chegou a ser elogiado por determinadas classes da sociedade italiana que viam a agressividade como uma forma de enfraquecer os socialistas. Mussolini chegou ao poder em 1922 após membros do Partido Nacional Fascista realizarem a chamada Marcha sobre Roma. Essa marcha aconteceu no dia 28 de outubro de 1922. Nela, fascistas de toda a Itália marcharam em direção a Roma, capital do país, para pressionar o então rei, Vitor Emanuel III, a empossar Mussolini como seu chefe de Estado (ou primeiro-ministro). Muitos fascistas contaram com apoio governamental para chegarem à capital italiana. O resultado da Marcha sobre Roma foi que o rei destituiu o primeiro-ministro empossado e convocou Benito Mussolini a formar a base do novo governo, agora sob o controle dos fascistas. Monarquistas e conservadores da direita comemoraram a posse de Mussolini, liberais aceitaram a situação, e socialistas opuseram-se, no entanto, não tiveram forças para controlar o crescimento do fascismo. Com o tempo, Mussolini conseguiu controlar todo o Estado italiano. O Partido Nacional Fascista planejou um modelo de Estado forte, no qual o poder executivo fosse centralizado e a figura do líder, o duce (em italiano), incontestável. O culto à personalidade de Mussolini tornou-se uma das principais características do fascismo italiano. Essa veneração do chefe de Estado também se espalhou para outros países da Europa e para outros continentes nessa época. Dessa inspiração, surgiram os movimentos que são conhecidos entre os historiadores como “fascismo espanhol”, no caso de Francisco Franco; “fascismo português”, no caso de Francisco Oliveira Salazar; e “fascismo alemão”, no caso do nazismo de Adolf Hitler.

Fonte: www.brasilescola.uol.com.br