Baseado na teoria do Espaço Vital, em 1936 Hitler ocupou a Renânia, região na fronteira com a França cortada pelo rio Reno. Os franceses nada fizeram, pois estavam envolvidos em questões de política interna, os generais franceses confiavam nas táticas e estratégias usadas na Primeira Guerra e construíram a Linha Maginot (uma linha de fortificações na fronteira entre os dois países).
Em março de 1938 os nazistas anexaram a Áustria sem esforço militar, já que, o partido nazista austríaco fez uma forte campanha no sentido de que austríacos e alemães faziam parte do mesmo povo germânico, daí deveriam formar uma única e forte nação. Assim, o Anschluss (união), foi confirmado por meio de um plebiscito na Áustria em abril de 1938.
Logo depois Hitler manifestou o desejo de anexar os Sudetos, uma região que pertencia a Tchecoslováquia. Nessa região viviam aproximadamente 3000 alemães, que segundo Hitler estavam sendo oprimidos pelo governo tcheco. Os tchecos alegaram que não passava de um pretexto de Hitler para dar continuidade a sua política expansionista. Em setembro de 1938, líderes europeus se reuniram na Conferência de Munique para tentar resolver a questão, mas Hitler não permitiu a participação dos thecos, principais interessados. Franceses e ingleses, em nome de uma política de apaziguamento, concordaram que Hitler anexasse a região, desde que parasse com as invasões. Daí, Munique entrou para a história como sinônimo de retirada covarde. Em outubro de 1938, Hitler anexa os Sudetos e em seguida toda a Tchecoslováquia.
Em 23 de agosto de 1939, representantes do governo de Hitler e de Stalin assinaram um pacto de não agressão e decidiram ocupar e dividir a Polônia. Em 1 de setembro as forças alemãs invadiram pelo Oeste e em 17 do mesmo mês os soviéticos invadiram pelo Leste. Dois depois do ataque alemão à Polônia, França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha. Era o início da Segunda Guerra Mundial.
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