
A partir de 15 de novembro de 1890 (um ano após a Proclamação), representantes estaduais escolhidos por eleições realizadas dois meses antes, reunidos em congresso constituinte elaboraram a primeira constituição republicana promulgada em 24 de fevereiro de 1891.
Foi adotada a forma de governo republicana com sistema presidencialista. O presidente seria o chefe de Estado, auxiliado por ministros de sua escolha. Cada Estado (antiga província) passou a ter autonomia para eles eleger seu próprio presidente de Estado (governador), deputados estaduais e uma constituição estadual que não poderia contrariar a constituição federal.
Extingui-se o poder moderado que era exercido na monarquia pelo imperador e manteve-se o executivo (presidente), legislativo (congresso nacional formado pela Câmara dos deputados e pelo Senado) e judiciário (cujo órgão máximo é o Supremo Tribunal Federal).


O sistema eleitoral era aberto, isto é, os elitores eram obrigados a revelar em quem votavam, o que permitiu a a pressão de líderes locais.
Sem lugar na política os brasileiros pobres e ex-escravos concentraram suas atividades em seus ambientes de convivência social, como associação de trabalhadores e igrejas. As conquistas por mais participação política se deram ao longo do século XX, o voto passou a ser secreto, mulheres, religiosos, analfabetos e maiores conquistaram o direito de votar.
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